sexta-feira, 16 de maio de 2008

PSS/2009

A UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL, Instituição de Ensino Superior integrante do Sistema Federal de Ensino, por meio de sua Comissão Permanente do Vestibular/Pró-Reitoria de Graduação – COPEVE/PROGRAD, torna público que estarão abertas as inscrições para o Processo Seletivo Seriado Unificado 2009, para o preenchimento das 4103 vagas ofertadas nos 61 cursos de graduação desta autarquia federal, sendo 3333 vagas ofertadas nos 45 cursos de graduação no Campus UFAL - Maceió e 770 vagas ofertadas nos 16 cursos de graduação no Campus UFAL - Arapiraca, nos anos de ingresso de 2009, 2010 e 2011, conforme o disposto nas cláusulas, sub-cláusulas e condições adiante estabelecidas.

Período de Inscrição: de 09/05/2008 a 06/06/2008

Taxa de Inscrição: R$30,00 (Seriado), R$ 90,00 (Geral)
Data das Provas: 23, 24, 25 e 26 de Novembro de 2008
Data de Divulgação do Resultado: 09/01/2009

http://www.copeve.ufal.br/

COPEVE - Comissão Permanente do Vestibular
Praça Visconde de Sinimbú, nº 206, Centro, Maceió-AL - CEP: 57020-720
FONE: (82) 3336-2507 / FAX: (82) 3326-3811

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Resumo sobre a Peste Negra

Peste Negra

peste negra

Introdução

Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A Peste Bubônica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da população européia. A doença mortal não escolhia vítimas. Reis, príncipes, senhores feudais, artesãos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste.

A peste espalha a morte pela Europa

Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades européias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.

Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue.

Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vômitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada e estudada séculos depois desta epidemia.

Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos.

O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do século XIV, com a adoção de medidas higiênicas nas cidades medievais.

Resumo de Idade Média

Introdução

A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.

Estrutura Política

Prevaleceu na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.

Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).

Sociedade Medieval

A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).

Economia Medieval

A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura

Religião na Idade Média

Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.

Educação, cultura e arte medieval

A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.

A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.

Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

As Cruzadas

No século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos e um grande rastro de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.

As Guerras Medievais

A guerra na Idade Média era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e o poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval

Peste Negra ou Peste Bubônica

Em meados do século XIV, uma doença devastou a população européia. Historiadores calculam que aproximadamente um terço dos habitantes morreram desta doença. A Peste Negra era transmitida através da picada de pulgas de ratos doentes. Estes ratos chegavam à Europa nos porões dos navios vindos do Oriente. Como as cidades medievais não tinham condições higiênicas adequadas, os ratos se espalharam facilmente. Após o contato com a doença, a pessoa tinha poucos dias de vida. Febre, mal-estar e bulbos (bolhas) de sangue e pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e virilhas. Como os conhecimentos médicos eram pouco desenvolvidos, a morte era certa. Para complicar ainda mais a situação, muitos atribuíam a doença a fatores comportamentais, ambientais ou religiosos.

Revoltas Camponesas: as Jacqueries

Após a Peste Negra, a população européia diminuiu muito. Muitos senhores feudais resolveram aumentar os impostos, taxas e obrigações de trabalho dos servos sobreviventes. Muitos tiveram que trabalhar dobrado para compensar o trabalho daqueles que tinham morrido na epidemia. Em muitas regiões da Inglaterra e da França estouraram revoltas camponesas contra o aumento da exploração dos senhores feudais. Combatidas com violência por partes dos nobres, muitas foram sufocadas e outras conseguiram conquistar seus objetivos, diminuindo a exploração e trazendo conquistas para os camponeses.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

VII Semana de História da UFAL

Atenção caros amigos visitantes do nosso blog, acontecerá em junho a VII SEMANA DE HISTÓRIA DA UFAL, um evento que tive a honra de participar por algumas edições e sei do trabalho desenvolvido pelos estudantes do curso para fazer o melhor evento acadêmico da UFAL sempre. Então vale a pena comparecer de 02 a 06 de junho lá na UFAL e conferir. Vou deixar aqui a programação e as opções de Mini-Curso oferecidos.

As inscrições já estão ocorrendo no Centro Acadêmico de História no ICHCA antigo (CHLA) que é o último bloco dentro da UFAL, normalmente a tarde e até as 20h. Custam apenas R$ 5,00 (cinco reais). Mais informações com DANILO (9123-7116).

Visite também a comunidade da VII SEMANA DE HISTÓRIA no Orkut
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=48751629


PROGRAMAÇÃO GERAL
Segunda 02/06
19:00h - Mesa de abertura: “Utopias e Práticas em 1968.”

Prof. Francisco Tadeu; Prof. Fabiano Duarte

Terça 03/06

14:00h - Palestra: “1968-1980: o Movimento Estudantil e a oposição ao Regime Militar em Alagoas”. Prof. Alberto Saldanha.

16:00h - Palestra: “O Feminismo Nos Anos 60”. Profa. Belmira Magalhães

19:00h - Mesa: “1968 e as mudanças nos meios de comunicação e na historiografia”. Profa. Ana Claudia; Prof. Ronaldo Bispo

Quarta 04/06

14:00h - Palestra: “1968: Contracultura, Esquerda Existencialista e Revolução na América Latina”. Prof. Alberto Flores

16:00h - Mesa: “40 anos de AI-5: o que levou e o que nos foi levado?”. Prof. Alexandre Fleming (falta confirmar); Prof. Talvanes Eugênio

19:00h - Mini Cursos

Quinta 05/06

14:00h - Comunicações Livres

16:00h - Palestra: “Sartre, Maio de 68 e a Razão Dialética”. Prof. Walther Mathias

19:00h - Mesa: “Problematizações Acerca da Historiografia Alagoana”. Prof. Douglas Apratto; Prof. Osvaldo Maciel; Prof. Golbery Lessa; Prof. Savio de Almeida


Sexta 06/06

14:00h - Mesa: “1968-2008: O Movimento Estudantil e a Repressão: uma analise histórica sobre o AI-5 e o Reuni”. Davi Menezes (estudante de história); Gustavo Pessoas (estudante de história)-falta confirmar.

16:00h - Mesa de Encerramento: “44 Anos de Golpe Militar e a Abertura dos Arquivos da Ditadura.” Ex-general (falta confirmar) Prof. Alberto Saldanha Prof. Fernando Mesquita

19:00h – CULTURAL

OPÇÕES DE MINI-CURSO

1. A Igreja Católica e o Anticomunismo no Contexto do Golpe de 1964 em Alagoas
Professor
: Fernando Mesquita

2. O Manifesto e a Mundialização do Capital. Professor: Ivo Tonet

3. Olhares Contemporâneos Sobre a Obra de Caio Prado Jr. Professor: Golbery Lessa

4. O Ciclo Autocrático Burguês (abril 1964 - março 1979): porque a ditadura não conseguiu reproduzir-se como tal? - Professor: Francisco Tadeu da Silva

5. Independência e Partilha da África. - Professor: Zezito Araújo.

6. Trabalhadores e a Crise da Acumulação do Capital. - Professora: Cristina Paniago.

7. Ditadura e Movimento Estudantil no Brasil. - Professor: Fabiano Duarte.

8. Fontes Históricas: dois itinerários de pesquisa. Professoras: Juliana Alves de Andrade e Ana Luiza Araújo Porto.

9. Rupturas e Permanências em Alagoas – o 17 de julho em questão. - Professora: Leda Maria de Almeida.

10. Constituição e Ditadura: que história é essa? - Professor: Marcelo Jobim.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

FENÍCIOS


A vocação marítima e comercial

De um lado, o mar, de outro, as montanhas. Essa era a situação da Fenícia, localizada em região desfavorável ao desenvolvimento agrícola ou pastoril. Sem outra alternativa, os fenícios lançaram-se à navegação marítima e estabeleceram relações comerciais com os povos vizinhos.

Terra de marinheiros e comerciantes, a Fenícia desenvolveu uma civilização marítimo-mercantil a partir do 2° milênio a.C. Civilização que nos legou uma das mais geniais invenções da comunicação humana: o alfabeto.

Organização política e social

A Fenícia era formada por cidades autônomas (cidades-Estado), isto é, cada uma tinha um governo próprio, comandado por um rei, cujo título era transmitido hereditariamente. Dentre as cidades destacaram-se: Biblos, Sidon, Tiro e Ugarit.

O rei não possuía autoridade absoluta e governava com o apoio de sacerdotes, comerciantes e membros do conselho de anciãs, do qual destacavam-se os magistrados, denominados sufetas.

Na maioria das cidades fenícias, a escala social era formada de:

- Empresários: comerciantes marítimos, donos de oficinas de artesanato, negociantes de escravos;

- Funcionários do governo e sacerdotes: constituem a classe dominante;

- Pequenos proprietários e trabalhadores livres: artesãos, pescadores, camponeses, marinheiros;

- Escravos domesticados e marinheiros pobres: a parcela social mais oprimida. Eram freqüentes as lutas pela disputa dos mercados comerciais entre as cidades fenícias, mas nenhuma era suficientemente forte para impor completo domínio às demais. Entretanto, de tempos em tempos, uma cidade destacava-se sobre as outras.

Entre os séculos X e VIII a.C., Tiro tornou-se a cidade mais importante pelo acúmulo de riquezas, como ouro, marfim, pedras preciosas, perfumes, tapetes etc. nesse período, a Fenícia viveu seu maior desenvolvimento.

A partir do século VIII a.C., a Fenícia (com exceção de Tiro) foi dominada por diversos povos. Primeiro foram os Assírios, depois, os neobabilônicos e os persas. Por fim, em 332 a.C., foi totalmente conquistada por Alexandre Magno, Imperador da Macedônia.

Economia

O comércio marítimo era a principal atividade econômica dos fenícios, que desenvolveram a navegação de longa distância, tornando-se os maiores navegadores da Antiguidade.

Exportavam produtos artesanais fabricados em suas oficinas, que se dedicavam à metalurgia (armas de bronze e ferro, jóias de ouro e de prata, estátuas religiosas), à a fabricação de vidros coloridos e à produção de tintura de tecidos. Importavam, de várias regiões, marfim, metais, perfumes, pedras preciosas, cavalos e cereais. A cidade de Tiro dedicava-se também ao comércio de escravos, adquirindo prisioneiros de guerra e vendendo-os a soberanos do Oriente.

Expandindo as atividades comerciais, os fenícios fundaram diversas colônias, que serviam de entreposto mercantil, em lugares como Chipre, Sicília, Sardenha, Sul da Espanha e Norte da África, onde se destacou a colônia de Cartago.

Cultura

A principal contribuição cultural dos fenícios foi o alfabeto, criado devido à necessidade de um meio prático que auxiliasse as transações comerciais com os diferentes povos. Com o alfabeto fenício, a escrita foi deixando de ser privilégio de uma minoria de especialistas para chegar ao alcance de um grupo cada vez mais amplo de pessoas, principalmente comerciantes.

O alfabeto fenício era composto por 22 sinais, sendo, mais tarde, aperfeiçoado pelos gregos, que lhes acrescentaram outras letras. Do alfabeto fenício surgiram, mais tarde, os alfabetos grego, latino, árabe, hebraico e indiano.