domingo, 24 de fevereiro de 2008

Caros alunos da 5ª Série do Colégio Rafyza

Olá pessoal, lembram-se de nossa última aula?

Pois é, deixamos um trabalho bem diferente que deve ser feito para a nossa próxima aula.. dia 28 de fevereiro.

Então, o trabalho é muito simples visite qualquer site de busca na Internet e digite a sua data de nascimento, quero que você relacione os acontecimentos que ocorreram no mesmo dia que você nasceu. Exemplo: eu nasci em 07 de maio de 1975, então colocando essa data nos sites de busca eu encontrei que um clube de caratê foi fundado . Clube de Karatê de Santo Amaro.. muitas leis foram publicadas... enfim, muita coisa aconteceu..

Bom trabalho!!

Um super abraço!!

Essa é para os amigos do EJA/Matutino Colégio Menino Jesus!!

Nossa aula foi pautada pelos vários conceitos de História, vimos principalmente a responsabilidade da História em registrar, analisar e compor todo processo de transformação que a humanidade passou e vem passando. Enfim História é TRANSFORMAÇÃO, MOVIMENTO... é importante lembrar que a HISTÓRIA NÃO SE REPETE, os fatos históricos são sempre influenciados por outros anteriores e causarão conseqüências sempre diferentes. Falamos sobre corrupção, que existem desde que a humanidade se diz civilizada, seja no Antigo Egito ou na Grécia Antiga, e vimos que as conseqüências dessa corrupção naquela época eram grandes, mas hoje são bem maiores e mais abrangentes, atingindo-nos diretamente.

Falamos de Heródoto, veja uma pequena biografia desse que foi considerado o “Pai da História” clique aqui http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/41562

Obviamente que você pode encontrar várias outras informações sobre Heródoto e também sobre o Conceito de História.

Lembrem-se sempre que em História não pretendemos fechar um conceito, e em nossas aulas também não, o grande lance está justamente em CONSTRUIRMOS JUNTOS, nosso conhecimento, não apenas limitando-se a História, mas em todas as ciências que estão sempre influenciando e ajudando-nos a compreender a vida.


Um forte abraço a todos os alunos do EJA!!

Para o pessoal do 3º ano MÉDIO do Colégio Menino Jesus

Em nossa última aula, conversamos sobre Imperialismo... esse assunto está bastante próximo de nossa realidade, principalmente as influências que os EUA impõem em quase todo o planeta. Mas ainda encontramos vários focos de resistência, e é também importante lembrar que a dominação está, pelo menos, mudando de mãos, a UE (União Européia), está cada vez mais forte, não que isso seja benéfico para nós, habitantes desse terceiro mundo, que em muitos aspectos tem cara de oitavo.. e em outros tem cara de primeiro mundo.


Enfim, foi solicitado um trabalho sobre a Guerra do Ópio na China, e a Revolução dos Cipaios na Índia, essa pesquisa deve ser feita em livros, revistas ou na Internet.. mas é importante que não seja feito um trabalho de colagem de algum site direto para o Word...

Leia, modifique, opine, contextualize.. enfim.. dê a sua cara para o texto. Não precisa ser grande, mas precisa ser SEU o trabalho.

Pode ser feito em dupla e valerá um ponto.


Saudações Históricas e um abraço a todos!!!!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Aos alunos do Colégio Russell (EJA – 7ª e 8ª) – 2008

Aos alunos do Colégio Russell (EJA – 7ª e 8ª) – 2008

Meus caros amigos, o trabalho que foi solicitado a vocês está em vários sites na internet, deixei aqui abaixo alguns links que te levarão aos conteúdos que eu solicitei. Lembrem-se que quero o trabalho de forma resumida, ou seja cada um desses pensadores deve ser retratado tanto em sua biografia (onde nasceu, onde morreu, como viveu, etc.) e também um resumo das idéias. Vejam mais de um site, aproveitem ao máximo para tornar o trabalho com o seu jeito.

Um forte abraço a todos/as.

Sobre Voltaire

http://www.pensador.info/autor/Voltaire/

http://www.consciencia.org/voltaire.shtml

http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/voltaire.htm

http://www.google.com.br/search?q=Voltaire&hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:en-US:official&hs=Qn0&start=10&sa=N

Sobre Rousseau

http://www.centrorefeducacional.com.br/rousseau.html

http://www.consciencia.org/rousseau.shtml

http://www.cobra.pages.nom.br/fmp-rousse.html

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:en-US:official&hs=vCg&sa=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=Rousseau&spell=1

Sobre Montesquieu

http://www.arqnet.pt/portal/biografias/montesquieu.html

http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5484

http://www.google.com.br/search?q=Montesquieu&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=org.mozilla:en-US:official&client=firefox-a

Aos alunos do 2º ANO do Menino Jesus

Nossa aula no 2º ano do CMJ foi quase uma revisão do período de transição entre o FEUDALISMO e o CAPITALISMO. Vimos as principais questões que levaram para um caminho sem volta, o fim do feudalismo, o sistema feudal não resistiu a tantos problemas.

Era um investimento que valia a pena, quando os europeus faziam viagens para o Oriente (Chinda, Índia, Arábia etc.) e de lá traziam especiarias (nós moscada, pimenta do reino, temperos, tecidos e etc.) essas viagens eram lucrativas apesar da distância. Porém, como foi comentado em sala de aula, a crise chegou, a distância tornou-se um grande obstáculo para esses investimentos.

Além disso os senhores feudais haviam gasto muito dinheiro com as Cruzadas e sem retorno, isso veio como conseqüência de pouco investimento em agricultura e em técnicas de trabalho que viessem a facilitar o trabalho rural.

Tudo isso num período em que a população européia cresceu muito, ora, se você tem uma população crescente e uma agricultura decadente, obviamente que a conseqüência é a FOME, principalmente nas classes trabalhadoras.

Para fechar nosso comentário sobre esse tema a Europa ainda encarou uma doença terrível, a PESTE NEGRA, vimos os sintomas e o modo de transmissão dessa doença, esse mal acabou com a vida de um terço da população européia, lembrando que as vítimas estavam em qualquer classe social, assim morreram reis, príncipes, nobres e trabalhadores comuns. A doença espalhava-se com facilidade devido a falta de higiene nas cidades européias, naquela época.

SEGUE ABAIXO O TEXTO COMPLETO APLICADO NA AULA DO DIA 19/02/2008.

OBS.: o texto abaixo foi resumido para os alunos.

Depois de um período de prosperidade, a economia da Europa Ocidental passou por uma crise ao longo dos séculos XIV e XV.

O comércio europeu entrou em decadência em função das dificuldades em obter os produtos orientais, que chegavam à Europa com preço muito elevado, principalmente devido a distância entre o Oriente (China, Índia e Arábia) e o Ocidente (Europa). Havia também uma produção de alimentos insuficiente para a população da época, que havia crescido muito nos tempos de prosperidade, ou seja, FOME era um outro problema na Europa naquela época.

Juntamente com a crise econômica, ocorreram revoltas urbanas, pois os artesãos pobres ganhavam pouco e passavam fome.

Os camponeses rebelaram-se contra a nobreza feudal, promovendo as chamadas jacqueries – nome dado aos movimentos sociais e rurais franceses.

PESTE NEGRA

Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A Peste Bubônica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da população européia. A doença mortal não escolhia vítimas. Reis, príncipes, senhores feudais, artesãos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste.

A peste espalha a morte pela Europa

Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades européias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.

Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue.

Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vômitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada e estudada séculos depois desta epidemia.

Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos.

O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do século XIV, com a adoção de medidas higiênicas nas cidades medievais.

Revoltas Camponesas

Com a morte de boa parte dos servos, muitos senhores feudais aumentaram as obrigações, fazendo os camponeses trabalharem e pagarem impostos pelos que haviam morrido. Como a exploração sobre os servos já era exagerada, em muitos feudos, principalmente na França e Inglaterra, ocorreram revoltas camponesas. Estes, chegaram a invadir e saquear castelos, assassinando os senhores feudais e outros nobres. Os senhores feudais que conseguiram sobreviver não ficaram inertes aos movimentos de revolta. Organizaram exércitos fortes e combateram com violência as revoltas. Porém, em muitas regiões da Europa, os camponeses obtiveram conquistas importantes, conseguindo diminuir as obrigações servis.

http://www.suapesquisa.com/idademedia/peste_negra.htm

Aos alunos do 1º ano do Colégio Menino Jesus.


Em nossa aula do dia 19 de fevereiro discutimos sobre alguns conceitos de História. Foi uma aula interessante com vários exemplos de aplicação prática da História, afinal essa ciência, muitas vezes chamada de “a ciência das ciências”, está presente em praticamente todas as áreas do conhecimento.

Vimos que uma das funções da História é fazer o link, a ligação, entre passado e presente, além disso também acredito que entendemos que a “escrita” da História é, e será sempre, influenciada pelo momento que esta “escrita” se desenvolve, os conceitos e opiniões do pesquisador devem estar sempre abertos a novas opiniões, não podemos viver de conceitos prontos e acabados (definitivos), NÃO. Quanto mais opiniões, sugestões e críticas sobre nossas pesquisas em história, mais ricas tornam-se essas pesquisas.

Ainda trabalhamos sobre as FONTES HISTÓRICAS, pois sabemos que todo pesquisador precisa de fontes para dar sustentação aos seus estudos. Cada vez aumenta mais a compreensão das fontes não escritas, falamos em sala de aula sobre “ler” uma fotografia, uma pintura, uma música, um estilo de roupa entre outras.

Destaca-se também o desenvolvimento e a compreensão cada vez mais aceita pelos pesquisadores do mundo inteiro da HISTÓRIA ORAL, o conhecimento mais antigo desenvolvido nas civilizações passadas, eram, e em muitos casos ainda são transmitidos de maneira informal, ou seja, sem uma ordem específica ou uma sistematização desses conhecimentos, assim lembramos daquelas “estórias” ou lendas que nossos avós nos contavam, ou contam até hoje, e eles aprenderam já com seus pais e etc. Pois é, hoje essas pessoas são uma fonte de pesquisa HISTÓRICA.

Aguardo a visita e os comentários dos amigos do 1º ano do Colégio Menino Jesus, e obviamente de qualquer pessoa que goste de história e por acado visitarem nosso novo espaço.

SEGUE ABAIXO O TEXTO APLICADO EM SALA DE AULA DIA 19/02/08

A compreensão das relações entre passado e presente é uma das mais intrigantes questões da história. Na opinião de vários pesquisadores quem escreve a história não pode ser isolado de sua época, ou seja, o historiador vive o seu tempo, e assim a história escrita por ele sofre as influências da conjuntura onde está inserido.

Segundo Eduardo D’Oliveira França, “o historiador trabalha para seu tempo, e não para a eternidade”. Esta afirmação diz que as conclusões do historiador nunca são definitivas. Dessa forma a historiografia não deve ter a pretensão de fixar verdades absolutas, prontas e acabadas, pois a história, como forma de conhecimento, é uma atividade contínua de pesquisa. Historien em grego antigo é “procurar saber”, “informar-se”. História significa, pois, “procurar”. Jacques Lê Goff. História e memória. 1996.

O historiador investiga e interpreta as ações humanas que, ao longo do tempo, provocaram mudanças e continuidade em vários aspectos da vida pública ou provada: na economia, nas artes, na política, no pensamento, nas formas de ver e sentir o mundo. O trabalho do historiador consiste em perceber e compreender esse processo histórico.

FONTES HISTÓRICAS

Durante as pesquisas os historiadores utilizam variadas fontes, onde podem conseguir informações dos seres humanos com o passar do tempo.

Existem vários tipos de fontes históricas, (fontes escritas ou não-escritas).

* Fontes escritas são registros em forma de inscrições, cartas, letras de música, livros, jornais, revistas e documentos públicos, entre outros.

* Fontes não-escritas registros que utilizam linguagens diferentes da escrita, tais como pinturas, esculturas, vestimentas, armas, músicas, filmes, fotografias, utensílios. E ainda temos os depoimentos de pessoas como uma fonte histórica muito importante, hoje chamada de história oral.

Até recentemente, os historiadores utilizavam principalmente as fontes escritas para fundamentar suas pesquisas. Hoje com as novas tecnologias: televisão, rádio, cinema, computador, internet. Os historiadores podem consultar grande variedade de fontes não-escritas.

COTRIM, Gilberto. HISTÓRIA GLOBAL. São Paulo; Saraiva, 2006

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Primeiro dia de AULA.. surpresas e reencontros.

Pois é, chegou o tão aguardado dia 11 de fevereiro, o início das aulas em várias escolas particulares em Maceió, e creio eu que em outras cidades também... Mas como sou professor nossa expectativa é tão grande ou as vezes até maior que a dos alunos.
Este ano vai ser uma correria danada, mas acho q vai ser muito legal, novas experiências, novos alunos e até uma outra escola, assim tenho responsabilidade agora com 3 Colégios, o Russell, o Menino Jesus e agora o Colégio Rafyza...

E o mais interessante de tudo é q vou trabalhar com realidades totalmente diferentes,

No Russell, tenho alunos do 6º ano (antiga 5ª série) até o 8º ano (antiga 7ª série) alguns já estão conosco desde 2006, ou seja eu estou praticamente acompanhando o crescimento de uma turma inteira, era uma turminha de apenas 9 alunos, ano passado eram 16 e hj temos 13 mas acredito que chegaremos ainda esse bimestre aos 15 ou mais, porém a quantidade de alunos é o q menos importa, o importante mesmo são as experiências de vida que adquirimos.

No Menino Jesus, já é uma escola um pouco maior, estou lecionando História para os alunos do ensino MÉDIO, lá também fiz vários amigos (Alunos e professores), um outro ambiente com alunos mais adultos... já pensando em vestibular e no mercado de trabalho, aliás num próximo comentário vou falar um pouco disso.

E a novidade do ano para mim será o Colégio Rafysa, lá conheci ontem (dia 11) uma turminha muito legal, apenas 5 alunos do 6º ano (antiga 5ª série), alunos bem espertos a nossa primeira aula foi uma maravilha.. será minha segunda experiênca com uma turma pequena, é muito bom poder dar atenção a todos.

Creio que esse ano, apesar de corrido, será um ano bastante produtivo e com experiências maravilhosas em minha vida profissional...